segunda-feira, 2 de abril de 2012

Qual é a importância na proservação endodontista, protesista e implantodontista, além do radiologista?

            A proservação clínica e radiográfica é uma ferramenta indispensável para que o profissional tenha total controle das condições pregressas e atuais da cavidade oral do paciente.
Na endodontia, por exemplo, o controle imaginológico das alterações periapicais é fundamental, juntamente com o exame clínico, para a determinação do plano de tratamento a ser realizado nos casos de proservação, sendo que em muitas vezes o primeiro sinal da necessidade de reintervenção é observado apenas por meio de imagens radiográficas.
Durante e após a realização de trabalhos protéticos, a execução de radiografias auxiliam no controle do tratamento, possibilitando a verificação da adaptação das coroas e verificação das condições dentárias, sendo considerada como um procedimento preventivo.
 Na implantodontia o controle radiográfico periódico é fundamental sendo realizado com radiografias periapicais e panorâmica imediatamente após a instalação da prótese, seis meses após, com intervalo de 1 ano e após 3 anos, com intervalos de 3 em 3 anos em protocolos já consagrados na literatura mundial, desde que não haja nenhuma intercorrência que necessite ser investigada.
             Para o radiologista a imagem de uma lesão é o registro de um momento do processo infeccioso, sendo que o aspecto radiográfico da mesma pode se alterar ao longo de sua evolução seja crescendo, regredindo ou evoluindo, como nos casos das lesões fibro ósseas. A proservação radiográfica facilitará a elaboração das diferentes hipóteses diagnósticas durante as etapas de evolução da lesão.

 
Figura demonstrando a perda óssea perimplantar observada em um controle periódico.

Figura demonstrando aparente normalidade do implante correspondente ao elemento 22.

Com a TC observamos a interrupção da cortical óssea vestibular com a exposição do implante.

Referências:
1. Chilvarquer I, Hayek JE, Azevedo B. Tomografia: seus avanços e aplicações na odontologia. Rev Assoc Bras Radiol 2008;9:3-9; 2. Hatcher DC. Operational principles for cone-beam computed tomography. J Am Dent Assoc 2010;141 (suppl 10):3S-6S; 3. Patel N. Integrating three-dimensional digital technologies for comprehensive implant dentistry. J Am Dent Assoc 2010;141 (suppl 6):20S-24S; 4. Friedland B. Conebeam computed tomography: legal considerations. Alpha Omegan 2010; 103: 57-61.

Nenhum comentário:

Postar um comentário