Estudos sobre dose de radiação permitem que o clínico avalie o risco e os benefícios da solicitação de um determinado método. Diferentes fatores influenciam na dose efetiva de radiação recebida pelo paciente, como o FOV, miliamperagem, kilovoltagem, tempo de varredura (incluindo se o feixe é contínuo ou pulsátil), a sensibilidade do sensor e a quantidade de imagens capturadas.
O operador pode controlar os fatores do FOV, miliamperagem e as configurações de tempo de varredura, o que afetam diretamente a dose efetiva. Diminuindo-se o FOV e colimando-o diretamente para área de interesse, reduzimos a dose efetiva. A diminuição do tempo de varredura e a redução da miliamperagem também podem reduzir a dose efetiva, mas isso pode diminuir a intensidade de sinal e, portanto, prejudicar a qualidade da imagem.
A redução do tamanho da área irradiada pela colimação do feixe primário de raios X para a área de interesse minimiza a dose de radiação. A maioria dos equipamentos pode ser ajustada para realizar a varredura de pequenas regiões específicas ou englobar todo o complexo crânio-facial, dependendo da necessidade clínica.
Na TCV, o feixe pulsátil tem a vantagem de reduzir a dose de exposição do paciente, pois o tempo de exposição real do paciente é menor que o tempo de varredura. A ausência de dados criada por esse feixe pulsátil é revertida através da interpolação de dados, o que gera ruído de imagem e artefatos de reconstrução.
Os dados publicados para a TCV relatam uma dose efetiva entre 0,035 e 0,10 mSv, o que representa uma redução de até 98% em comparação com a TC e equivale a cerca de uma série de radiografias periapicais da boca toda ou a 3-10 radiografias panorâmicas.
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